quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Importância do Roteiro!

É importante salientar que até a fase de Acompanhamento dos Roteiros/Story-board do desenvolvimento é possível realizar alterações de conteúdo, identificação visual, linha de trabalho, etc.

Problemas resolvidos no roteiro garantem o cumprimento de prazos, orçamento, foco, etc. E o mais importante, a entrega de acordo com o objetivo proposto.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Leitura de um Roteiro ou Storyboard


O mais importante na leitura de um roteiro, são as informações de conteúdo, personagens e interações, outras informações técnicas que compõem o documento são necessárias e compreendidas muitas vezes somente para o programador técnico, portanto, preocupe-se em garantir que todas as informações e enredo criativo proposto estejam retratados dentro da estrutura do roteiro.

Geralmente realizo a leitura do roteiro em duas etapas, primeiro procuro não fazer uma análise crítica ainda, prefiro fazer somente a leitura até o final para não comprometer o entendimento e ritmo estabelecido pela dinâmica criativa com que foi tratada a informação, somente na segunda leitura, quando já tenho noção do que vem pela frente, paro para fazer observações e, se preciso algum redirecionamento.

Acredito que essa seja uma forma mais lógica e rápida para entender todo o contexto, porque se você para no meio da leitura para fazer possíveis ajustes, corre o risco de fazer inserções de assuntos que estão planejados mais adiante na estrutura, o que vai lhe causar re-trabalho, confusão e perda de tempo.

Você não somente terá que compreender o que as ilustrações e inteção de interações com a mídia estão tentando transmitir, como também terá que ter a habilidade para explicar para o cliente que encomendou o projeto.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Aprovação do Roteiro ou Storyboard

O Conteúdo será formatado de acordo com o objetivo de cada aula e o contexto educacional que abordaremos o assunto.

Nesta fase é importante que os roteiros estejam todos aprovados pelo conteudista e revisados de acordo com os objetos de aprendizagem. Garantir que as escolhas de animações, identificação visual e exercícios correspondam com o objetivo proposto para cada objeto.

Esteja livre nesse momento para avaliar em conjunto com quem contratou o curso a qualidade das informações, o entendimento do assunto, do tipo de ilustração e recursos que serão empregados etc. Agora é o momento para defender idéias, alterar conteúdo ou até mesmo mudar o rumo do que foi concebido inicialmente.

Uma vez o roteiro aprovado por toda a equipe, você aprovará em conjunto a arte gráfica que será aplicada ao curso e os personagens. Pronto, você já tem agora todas as peças necessárias para o desenvolvedor começar a programação do seu curso ou como usualmente tratado no mercado, entrar em produção.
Não subestimar o roteiro, ele geralmente tem uma conotação operacional muitas vezes não envolvendo pessoas chaves que tem poder de decisão.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Armadilhas do roteiro que podem ser evitadas!


Quando o projeto demora muito, temos grandes chances de não implantar, e aqui vamos listar alguns dos principais motivos de mudança de rumo dos projetos de e-learning, atrasos e até mesmo cancelamento.

Amadurecimento das idéias:
Sempre existe a possibilidade de fazer melhor ou diferente. Idéias novas vão surgir no meio do caminho, e isso é ótimo, mas não deixe mudanças radicais entrarem na suas leitura de roteiro. A não ser que tudo realmente esteja sendo um fracasso, tente concentrar as idéias na fase de concepção do projeto.

Busca da perfeição (o ótimo é inimigo do bom):
Nunca vai achar que a primeira versão está OK, afinal, sempre conseguimos fazer melhor. Deixe as melhorias para uma segunda versão ou implementação do que já foi feito. Geralmente já temos um ótimo treinamento pronto mas o nosso “olhar viciado” não encontra mais o mesmo valor inicial. Lembre-se! O nosso aluno verá esse curso somente uma vez.

Esquecer quem é o público-alvo:
O curso é pra quem? As vezes o conteudista tem olhos de especialista e não do treinando que precisa da informação. Corre-se o risco de desenvolver um curso muito técnico ou sem muita utilidade para o usuário final.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Roteiro é seu Aliado!


É mais fácil, rápido e barato mudar o texto em roteiro do que após a produção, então faço o roteiro trabalhar a seu favor. Informações de roteiro precisam ser aprovadas, se possível, frase a frase.

O cliente precisa conseguir visualizar o produto final:
Pelo menos de início o roteiro dever ser apresentado presencialmente. Enviar o primeiro roteiro, pra quem nunca desenvolveu e-learning, via e-mail pode ser catastrófico. Você precisa realizar a primeiro leitura em conjunto com o seu cliente para que ele se acostume com o documento, a linguagem, a forma de avaliar as informações, etc.

Várias versões do mesmo roteiro:
Quando o roteiro muda muito você corre o risco de perder o foco original e ainda impactar no prazo.

Documentação do seu projeto:
Sabemos que atualmente as empresas mudam muito de estrutura e o roteiro é um documento físico que garante que alguém aprovou aquela informação que inclusive facilita a manutenção das informações no futuro.

Roteiro ser visto como mero processo operacional:
O cliente geralmente negligência esta etapa, resolve muitas vezes na produção final fazer uma leitura mais detalhada que não fez na etapa de roteiro.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Storyboard

Assim, um storyboard cumpre basicamente três funções:

1) especifica o conteúdo a ser exibido e as mídias a serem utilizadas em cada tela, ajudando os criadores a visualizar a estrutura do curso e a discutir a seqüência dos planos, os ângulos, o ritmo, a lógica dos diálogos, as expressões e atitudes dos personagens;

2) ajuda a apresentar o roteiro para os responsáveis pelo projeto e serve como documento de aprovação e futura manutenção no curso;

3) orienta a produção do curso, lembrando aos programadores o que realmente foi aprovado pela área educacional.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Roteiro de Curso On-line ou Storyboard


O Storyboard – É onde descrevemos objetivamente cenas, seqüências, diálogos e indicações técnicas de nossas criações.

Como o próprio nome diz, storyboard é uma história contada em quadros ou um roteiro desenhado. É nesse momento que começamos a transformar toda a informação e conteúdo coletado, definitivamente numa estrutura didática para auto-estudo.

O roteiro é uma etapa de grande importância, indispensável, afinal é aqui que se expõem as idéias e as organizam, é nesse momento que todos os nossos desejos e considerações sobre o nosso curso começam a se materializar, ganhar forma, com a fundamental função de ser uma etapa efetiva de comunicação entre o produtor e o resto da equipe, ajuda na visualização de um produto que será realizado em outro meio, que nesse caso, em um curso on-line.

Nunca pule essa etapa, embora muitos ignorem por considerá-la perda de tempo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Padrão SCORM


Você vai ouvir muito sobre padrão Scorm quando estiver tranto sobre objetos de aprendizagem.
O Padrão SCORM
(Sharable Content Object Reference Model 1997)

O padrão SCORM define um modelo de "como se
fazer" e "como se executar" cursos baseados na Web:

– permite interoperabilidade, acessibilidade e
reutilização de conteúdo;
– empacota conteúdo educacional e metadados;
– integração entre repositórios e sistemas de
gerenciamento, os LMS.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Utilizar ou Não o conceito de Objetos de Aprendizagem?

A escolha em utilizar a estrutura de Objetos de Aprendizagem estão ligados ao uso que se pretende fazer do conteúdo.

- As especificações e os diversos padrões existentes apontam algumas diretrizes, mas não limitam as aplicações que podem ser desenvolvidas e, muito menos, restringem o aproveitamento do material educacional já desenvolvido para e-learning em outras bases e que podem e devem ser utilizados;

- As vantagens da aproximação com o conceito de objetos de aprendizagem é que organiza os esforços da equipe de desenvolvimento e possibilita materiais educacionais mais bem elaborados e, em muitos casos, em curto espaço de tempo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

METADADOS - Algumas Categorias

Segue alguns exemplos de metadados que considero básicos e principais, mas dependendo da sua necessiade de indexação, você devera possuir muitos outros.

Geral
Descrevem o objeto: Identificador, Título, Idioma, Descrição, Palavras-chave;
Técnico
Formato,Tamanho, Localização, Duração, Tipo de tecnologia, Nome da tecnologia;

Direitos
Propriedade intelectual e as condições de uso do objeto. Custo, Direito autoral, Condições de uso;

Educacional
Tipo e nível de interatividade, Recurso de didáticos, Resultado final esperado, Ambiente de utilização, Faixa etária e Descrição;

Ciclo de Vida
Histórico da evolução: tipo de contribuição, Entidades que contribuíram,
Versão, Status, Data.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

METADADOS - Objetos de Aprendizagem

Objetos de Aprendizagem são compreendidos por duas partes:

(1) Audio-visual (texto, gráfico, animação, audio, etc);

(2) Metadados (É a descrição dos atributos para catalogação dos objetos (Conteúdo, nível de aprendizagem, tipo de arquivo, data de criação, direitos autorais, etc).

Os Objetos de Aprendizagem para serem reutilizados, devem ser disponibilizados em banco de dados que aqui chamamos de repositório;

Metadados é um padrão de armazenagem de informações que permita localizá-los a partir da busca por temas, por nível de dificuldade, por autor ou por relação com outros objetos etc.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Indexação de Objetos de Aprendizagem!

O preenchimento de metadados ainda é o gargalo no desenvolvimento dos Objetos por ser um processo muito trabalhoso e demanda tempo;

Existem dúvidas sobre com que valores preencher os metadados ou há diversas interpretações sobre as informações a serem fornecidos;

Os resultados são metadados incompletos, com informações ambíguos ou inconsistentes, o que acaba por prejudicar a recuperação e a reutilização dos Objetos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Características e Benefícios dos Objetos de Aprendizagem!

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS:

Reutilização - Um Objeto de Aprendizagem deve ser modular e possibilitar a sua utilização e combinação em outros cursos/programas de treinamento; Portabilidade - Um Objeto de Aprendizagem deve ser compatível em diversas plataformas;
Metadados – Deve conter a descrição do seu conteúdo e utilização, possibilitando a catalogação e a codificação do objeto, tornando-o compreensível para as diversas plataformas.

ALGUNS BENEFÍCIOS:

Flexibiliza a construção de material didático para a educação a distância;
O processo de desenvolvimento fica mais econômico e ágil devido ao reaproveitamento de objetos;
O processo de desenvolvimento fica mais fácil de gerenciar.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Objetos de Aprendizagem - ALGUMAS DEFINIÇÕES:

“um granular e reutilizável pedaço de informação independente de mídia”. Muzio(2001):

“um Objeto de Aprendizagem é um arquivo digital (imagem, filme, etc.) que pretende ser utilizado para fins pedagógicos e que possui, internamente ou através de associação, sugestões sobre o contexto apropriado para sua utilização”. Sosteric & Hesemeier (2001)

“O Objeto de Aprendizagem é definido como uma entidade, digital ou não-digital, que pode ser usada, re-usada ou referenciada durante o ensino com suporte tecnológico”. (IEEE apud Wiley, 2000).

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Outros Tipos de Objetos de Aprendizagem!

Clique na imagem para ampliar

Além dos Objetos de Aprendizagem criei outras categorias de objetos para compor a estrutura do curso.

Objeto de Introdução:
Dá as boas-vindas ao aluno, aborda sobre os objetivos gerais do curso e visão geral dos módulos que serão estudados.
Objeto de Informação:
Para o conteúdo que não for possível trabalhar no conceito de objetos de aprendizagem que utiliza-se da estrutura pedagógica, será caracterizado como Objetos de Informação. Este objeto contém informações relevantes para o curso mas não tão completa quanto uma estrutura didática.

Objeto de Contextualização:
Para que o conteúdo fique bem estruturado e faça sentido de acordo com a estrutura didática definida, utilizaremos os Objetos de Contextualização para fazer a ligação entre os objetos de aprendizagem que compoem o curso. Este objeto faz a correlação entre os diversos objetos existentes e dá sentido nas etapas do curso.
Objeto de Avaliação do Conhecimento:
São as questões ou elementos que podem avaliar o conhecimento adquirido pelo aluno. Estas informações apresentam-se separadas das outras informações do curso. Geralmnte segue a estruura definida pelas plataformas de gestão dos cursos online.
Objeto de Conclusão do Curso:
Encerra o curso e direciona o aluno para a avaliação de reação, pode mencionar outros cursos existentes que poderá ser de interesse do aluno e indica, quando necessário, material de estudo complementar.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Conceito de Objetos de Aprendizagem!

Um objeto de aprendizagem pode ser uma ilustração, uma frase, um conceito. Segue abaixo a definição que considero mais completo e usual nas estruturas de educação a distância e que tenho praticado na estruturação de cursos on-line:

Iniciaremos com uma colocação de Singh (2001 Apud BETTIO et al, 2003, p.22) afirmando que um objeto de aprendizagem deve ser bem estruturado e dividido em três partes bem definidas:

- OBJETIVO, CONTEÚDO INSTRUCIONAL, PRÁTICA E FEEDBACK.

Objetivos: Esta parte do objeto tem como intenção demonstrar ao aprendiz o que ele poderá aprender a partir do estudo desse objeto, também poderá conter uma lista dos conhecimentos prévios necessários para um bom aproveitamento de todo o conteúdo disponível. Pode ser comparado de uma forma grosseira a ementa de uma disciplina.

Atividade de Aprendizagem / Conteúdo instrucional: Aqui devera ser apresentado todo o material didático necessário para que no termino o aluno possa atingir os objetivos citados no item anterior.

Prática e Feedback: Uma das características importantes do paradigma objetos de aprendizagem é que a cada final de utilização julga-se necessário que o aprendiz verifique se o seu desempenho atingiu as expectativas, caso não, o aprendiz deve ter a liberdade para voltar a utilizar-se do objeto quantas vezes julgar necessário.

Com o objetivo de atender uma estrutura educacional ainda mais completa incluímos também, o Recapitulando além da estrutura proposta por Singh.

Recapitulando: O recapitulando deverá resumir os principais conceitos abordados no conteúdo do objeto de aprendizagem com o objetivo de rever os principais conceitos abordados.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Representação dos Objetos de Aprendizagem dentro da estrutura de um curso!

• Conjunto de Objetos de Aprendizagem forma um Módulo;
• Conjunto de Módulos forma um Curso;
• Conjunto de Cursos forma um Programa.

A característica principal dos objetos de aprendizagem, a de reutilização, exige que o curso seja projetado em uma estrutura modular e que os objetos tenham sidos desenvolvidos obedecendo às regras da orientação a objetos. E devem ter, no mínimo, um objetivo educacional explícito.

Pelo fato de existir no mercado várias definições para objetos de aprendizagem, você deve buscar a que mais se aproxima da sua necessidade e modelo educacional empregado.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Objetos de Aprendizagem!

Uma grande maioria dos treinamentos convencionais foi desenvolvida com uma estrutura monolítica (curso inteiro em um único bloco);
O principal problema do custo e tempo no desenvolvimento de um curso na web é que, no caso de ter uma estrutura monolítica, impossibilita uma atualização rápida de segmentos do curso, sem dizer na impossibilidade de reaproveitamento de partes do curso para o desenvolvimento de novos programas de treinamento.

Um outro modo é pensar um curso como conjuntos de blocos menores, projetados cada um individualmente, e que juntos formam uma unidade maior.
Esse modelo de curso, baseado em objetos de aprendizagem, é caracterizado pela alternativa de se poderem criar pequenos “pedaços” ou “objetos” de informações que possam ser reutilizados em diversos cursos e em diferentes plataformas ou ambientes virtuais de aprendizagem.

Blocos de conteúdo educacional auto-contidos, com certa independência de conteúdo, podendo ser combinados ou seqüenciados para formar interações educacionais.
A característica principal dos objetos de aprendizagem, a de reutilização, exige que o curso seja projetado em uma estrutura modular, que os objetos tenham sidos desenvolvidos obedecendo às regras da orientação a objetos e que tenham, no mínimo, um objetivo educacional explícito.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Desenvolvimento de conteúdo!


Definido a melhor metodologia e abordagem a ser empregada vamos partir para o processo de desenvolvimento do conteúdo.

As informações necessárias pra a construção do conteúdo poderão surgir de várias formatos, desde um curso presencial que precisa ser transformado em educação a distância, uma apostila que precisa ser transformada em curso, várias informações a serem tratadas para virar conteúdo ou até mesmo uma idéia que precisa ser concebida com o idealizador para construção da informação. Não importam de qual maneira as informações serão extraídas, contanto que ela possa dar subsídios para construção do conteúdo e atendimento do objetivo educacional proposto.

Alguns profissionais utilizam-se de técnicas para o levantamento do conteúdo, tais como: filmagem de palestras ou cursos sobre o assunto, entrevistas com o mentor do conteúdo ou o púbico-alvo, participação de um consultor especializado no assunto para direcionar a informação etc.

Uma vez levantada toda a informação será montado um documento que conterá todas as informações que deverão ser tratadas no curso, a aprovação desse documento pelo gestor do conteúdo é de fundamental importância pra a construção das etapas seguintes, uma vez que ele apresenta a estrutura principal, o mapa conceitual de aprendizagem com a divisão dos módulos, a redação do texto auto-instrutivo e todos os elementos que farão parte da estrutura didática.

Geralmente conseguimos evitar re-trabalho na construção do curso quando essa fase do processo é realizada com bastante critério e empenho da equipe, garantindo que todas as informações importantes para o conteúdo estejam retratadas de forma objetiva.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Como escolher a melhor Abordagem Didática?

Será um Jogo? Utilizaremos casos práticos? O objetivo é sensibilizar? Informar? Formar? A aplicação será imediata ou gradativa?
Estes e outros questionamentos deverão ser esclarecidos no momento de definir pela melhor metodologia do seu treinamento a distância.

Como elaborar o conteúdo adequado às necessidades?

De acordo com cada objetivo educacional proposta e o público-alvo, você poderá optar pela estratégia ou ferramentas que atingirão melhores resultado. Para isso é preciso elaborar um levantamento de necessidade de treinamento conhecido no mercadod e RHcomo LNT.

O LNT - Levantamento de Necessidade de Treinamento tem como objetivo identificar as demandas educativas existentes na Organização e consequentemente alavancar o desempenho das pessoas para dar suporte as necessidades de negócio/estratégia, avaliando a possibilidade do conteúdo ser trabalhado a distância, de acordo com o tipo de assunto, abordagem pedagógica e público a ser atingido.

São fatores que determinam a escolha da metodologia a distância:
Objetivo do treinamento, assunto a ser treinado, o número de treinandos a ser atingido, dispersão geográfica e tempo de atualização do conteúdo.

Uma vez elaborado O LNT, você terá claro as necessidades de aprendizagem, a maturidade e entendimento do grupo sobre o assunto e as metodologias existentes na organização, a complexidade das informações e as possibilidades de ferramentas a serem empregadas.

Quando os clientes nos procuram, geralmente estão muito mais com a cabeça na solução tecnológica de uma ferramenta milagrosa que encante o seu público do que na real necessidade de aprendizagem. É lógico que na medida do possível devemos encantar o nosso público trazer inovações, mas certifique-se que a escolha correta da ferramenta poderá garantir o sucesso do treinamento.

Casos práticos geralmente ilustram bem, conceitos já explicados;
Jogos situacionais exigem uma estrutura complexa de decisões e o aluno precisa ter algum conhecimento ou informações prévias, caso contrário, às decisões poderão ser equivocadas ou pobre de conteúdo e aprendizado;
Conteúdos muitos técnicos ou conceituais podem se tornar extremamente “chatos” se você não escolher uma abordagem criativa e que tenha um contexto implícito.

Não esqueça de que o aluno estará sozinho, e que a estrutura didática e a metodologia estarão fazendo às vezes do professor.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

o Profissional de e-learning

O crescimento do e-learning faz surgir novos profissionais no mercado de trabalho. Planejador Instrucional, Roteirista, Tutor de ferramentas de colaboração, Especialista em Mídias, Desenvolvedor de Conteúdo, Gerente de Projetos são algumas das funções desempenhadas pelo profissional de e-learning, que geralmente migraram das áreas técnicas de TI e a maioria das áreas educacionais tradicionais, alguns até coordenam as duas atividades dentro da organização, de certa forma são profissionais que possuem alguma afinidade com tecnologia e o mundo virtual de aprendizagem.

Em geral, as empresas costumam deixar a estrutura técnica de profissionais de desenvolvimento para terceiros, adotando somente a figura dos gestores e consultores para gerir os projetos de e-learning contratando fornecedores e especialistas, o que é bastante comum no mercado, sendo que as empresas focam a atuação do profissional voltado para o negócio e não somente para o e-learning.

Para que esse consultor/gestor de e-learning possa compreender a complexidade do projeto e propor as melhores soluções, é imprescindível que tenha algum conhecimento em ensino-aprendizagem em ambientes virtuais, conhecer tecnologia da informação, pedagogia, psicologia da aprendizagem, treinamento e gestão de projetos.

Vale ressaltar que cada atividade requer um especialista, mas buscamos identificar quais certificações as empresas reconhecem como sendo primordiais para os profissionais que tratam diariamente com ensino a distancia.

O profissional dessa área, como outro de qualquer área de atuação, necessita mais do que nunca de constante atualização, ainda são poucos os cursos que formam para esse mercado. As tecnologias estão sempre inovando e possibilitando novas formas de acesso, de interação do aluno e disponibilidade de conteúdo.

Uma boa maneira de manter-se atualizado, além de participar de workshops nacionais e internacionais sobre o assunto e realizar leituras do mercado editorial é a troca de informações no mercado com outros profissionais que atuam nessa atividade.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Orçamento!

Definir um orçamento de e-learning exige que você tenha em mãos uma coleção de informações que servirão como base para montar a estrutura de custos.

Você precisa primeiro saber quais são as considerações do seu projeto, os nossos clientes geralmente buscam por valores fixos ou pré-estipulados, o que não é impossível, você só precisa levantar as informações necessárias. Procure definir as mídias que serão utilizadas, o tipo de abordagem do conteúdo, o nível de detalhe das interações e exercícios, a complexidade das ilustrações, a extensão do conteúdo, assim você poderá chegar o mais próximo possível do valor final.

Você poderá até estipular uma tabela de custos para cada tipo de contrato de projeto de e-learning, é lógico que será previamente acordado com o seu fornecedor.

Aqui estou considerando apenas desenvolvimento de conteúdo ou a implementação de alguma ferramenta, porque quando trata-se de Plataforma de Gestão de Cursos a Distância, a história é outra, você deverá construir um Business Plan para descrever todas as implicações, variáveis do projeto, infra-estrutura envolvida, envolvimento de stakeholders, plano de lançamento, comunicação, riscos e oportunidades inerentes ao projeto e evidentemente a tabela de orçamento.

O mais importante é que você esteja atento aos valores praticados no mercado e atenda as necessidades educacionais e de orçamento da sua organização.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ótimo é inimigo do Bom, mas...


  • Curso tecnicamente bem programado;
  • Arte gráfica atraente e alinhada com o contexto instrucional;
  • Linguagem apropriada e gramaticalmente correta;
  • Protótipos e testes preliminares para alinhar o que foi contratado etc

Estes, além de outros quesitos, são fundamentais para o sucesso da entrega do produto final. Às vezes nos tomamos pela falta de tempo ou excesso de confiança e acabamos por negligenciar o nosso processo.

É importante perceber que não adianta uma ótima estratégia educacional se no produto final encontramos falhas como: erros gramaticais; telas que não funcionam; estrutura educacional confusa etc. Prime pela qualidade da sua entrega e garanta que novos desafios estarão por vir.

É fato que a maioria dos projetos de e-learning são "pra ontém", de nada adianta fazer um projeto cumprir todas as etapas mas entregá-lo depois do prazo. A única alternativa que resta é saber negociar, defina fases importantes que possa encurtar o processo sem abrir mão do indispensável, tente entregar o resultado final por fases, isso é muito comum em projetos que envolvem tecnologia... Só não esqueça de deixar claro o que foi negociado.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Inovar é preciso? Não! É questão de sobrevivência mesmo!

O mundo está em constante evolução, às coisas mudam o tempo todo, com o seu e-learning não será diferente. Inovação na metodologia, nas ferramentas e plataformas surgem sempre, você precisa estar atento e preparado para a inovação e necessidades futuras, sabendo discernir o que é apenas modismo das demais soluções estruturadas.

Já ter implantado uma plataforma e disponibilizado cursos on-line não significa que você não precisa mais buscar novas alternativas e estratégias que utilizá-se de novas tecnologias. O mercado tecnológico está em constante evolução e você precisa estar atento às inovações que beneficiarão o seu projeto educacional, o que irá encantar e ajudar mais o usuário na busca do conhecimento.

Estruturas e ferramentas educacionais que já fizeram sucesso no passado podem estar agora obsoletas.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Do que estão falando?

Conheci projetos de e-learning que eram fantásticos, mas não conseguiram decolar porque o “dono do projeto” conhecia superficialmente a estratégia e as soluções propostas.

Conhecer as ferramentas e metodologias disponíveis, manter-se capacitado e atualizado é fundamental para que o seu projeto tenha sucesso.

Contratar o melhor especialista e fornecedor não significa que você não precisa entender sobre o assunto. Você sempre será o direcionador das decisões dentro do projeto e, até mesmo, o analista e consultor das melhores soluções de acordo com o negócio que está inserido, ou seja, a responsabilidade pelo sucesso ou fracasso da implantação ou estratégia adotada será sempre sua.

Quando contratamos um projeto onde não temos muita intimidade ou envolvimento com o assunto, corremos o risco de deixar na mão do outro o que é de nossa responsabilidade. Você só terá opinião formada, tomar as melhores decisões e saber defender o seu projeto, se você estiver de fato inserido em todo o contexto. É fundamental que você conheça, profundamente, todas as soluções propostas, possibilidades e fatores decisivos na sua implementação.

Você não precisa ser o especialista mas tem que saber falar e saber do que estão falando!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Gestão! Gestão! Gestão!

A maioria dos fracassos em projetos de e-learning estão muito mais relacionados a falhas na Gestão do Projeto do que tecnológicas como a maioria acredita.

O fato de se conhecer pouco as ferramentas empregadas, a infraestrutura necessária e a falta de habilidade em lidar com os riscos inerentes à tecnologia, não deixa de sugerir que as causas de fracasso ou sucesso em projetos de E-learning provavelmente sejam bem parecidas às causas de fracasso ou sucesso em qualquer outro tipo de projeto inovatório.

Podemos aprender muito sobre como evitar fracasso em projetos de E-Learning, pelo estudo da literatura sobre gestão de projetos em geral.

Faça a Escolha Certa!


Existem inúmeras plataformas LMS e metodologias de desenvolvimento de conteúdo disponíveis no mercado, você não precisa ser um especialista em todas as plataformas ou metodologias existentes, mas conhecer as principais e as mais importantes, sem dúvida vai fazer bastante diferença no momento de optar por uma que vai atender as suas necessidades.

Nem sempre a melhor ferramenta e a mais cara é que vai resolver as suas necessidades educacionais. O custo benefício neste momento tem que ser bem avaliado, e o seu conhecimento é que vai ajudar a fazer a melhor escolha. Inclusive, conhecer bem as condições tecnológicas da sua empresa permitirá dimensionar o tamanho e o investimento mais adequado.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Divulgação e Campanhas de incentivo são importantes!

Ações de endomarketing são importantes e necessárias para atrair o aluno à nova ferramenta que será disponibilizada e incorporada ao contexto educacional da empresa.

O desafio da mudança cultural e no hábito das pessoas, acostumadas há muito tempo com formas mais tradicionais de treinamento, também deve ser levado em consideração. Uma das possibilidade de sucesso ou fracasso de um projeto de e-learning está diretamente ligada ao nível de motivação que é possível ser gerado e nesse momento o marketing interno ajuda muito, mostrando as novidades, divulgando alguns resultados e apoiando algumas campanhas.

Nada disso tem valor, no entanto, se a razão de ser de todo este aparato, o aluno, não estiver motivado à busca do conhecimento que lhe é oferecido, independente do meio utilizado.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O que o e-learning NÃO resolve?

Pelo fato do e-learning ter um custo reduzido em comparação com os treinamentos presenciais, estar disponível a qualquer momento e atingir um grande número de pessoas simultaneamente, não significa que tudo vai virar e-learning.

Esta estratégia é excelente, desde que seja empregada de forma correta. Nem sempre a metodologia a distância irá resolver todas as suas questões educacionais, principalmente quando não é desenhado de forma planejada.

Conheçam quais são os reais benefícios que o e-learning pode trazer para o negócio da empresa e aos colaboradores em termos educacionais: formação, desenvolvimento, nivelamento de informação, velocidade e abrangência nas ações educativas etc. Não espere que o e-learning resolva problemas de processos mal-estruturados, às vezes o que a empresa necessita não é um treinamento e sim uma estruturação dos processos da área, um comunicado interno etc.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Pensamento Linear ou Visão Sistêmica?

Nas estruturas educacionais, na maioria das vezes, desenvolvemos o pensamento cartesiano no momento de pensar numa estrutura didática, o que é natural, onde se estuda pedaços de informações e depois chegamos a uma conclusão, isso até faz parte da concepção didática.

Com o advento dos computadores e da internet e suas diversas interações proporcionadas pelas novas mídias, mostra que as interações não são mais lineares, o que nos faz repensar a estruturação didática para projetos de e-learning.

Precisamos estar atentos ao todo ao mesmo tempo em que estruturamos as partes que nos permitirá conceber estruturas que favorecerá o pensamento sistêmico e diferentes formas de condução do conhecimento.

A idéia não é prevalecer o pensamento sistêmico, é lógico que os dois são importantes, quando se precisa de conhecimento sequencial, e resultados imediatos o pensamento linear é imbatível, mas quando precisa-se de conhecimento mais abrangente e estratégico, o pensamento sistêmico é importante.
Portanto, quando estiver estruturando uma plataforma de e-learning, pense numa ferramenta que possa lhe oferecer diversas formas de oferta de construção, interação e condução do conhecimento.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Não existe receita pronta, conheça alternativas e monte a sua!


Seria ótimo ter um guia para todas as nossas dúvidas sobre este mercado tão novo e que muda tanto, mas a única alternativa para conhecê-lo é participar de eventos relacionados, fazer visitas a empresas que já possuem a tecnologia empregada, de preferência alguma que seja case de mercado, afinal queremos aprender com os melhores.

Participar apenas de workshops que vendem ferramentas e conteúdos e visitar apenas fornecedores, pode não ajudar muito no real entendimento e limitações da ferramenta, mesmo porque este assunto poderá nunca ser abordado.

Não se limite em fazer apenas uma visita ou somente conhecer empresas que atuam no seu segmento de atuação, tente conhecer várias empresas, inclusive de segmentos diferentes para poder ampliar a sua opinião sobre o assunto. Geralmente empresas do mesmo segmento não costumam abrir todas as estratégias, mas quando o segmento é diferente a conversa fica mais aberta, já que não corre o risco de abrir informações estratégicas sobre a decisão.

terça-feira, 24 de março de 2009

Cultura tecnológica / Inclusão Digital

Treinamento on-line para um público-alvo que têm pouca ou nenhuma intimidade com internet, será mais demorado fazê-lo entender sobre a metodologia empregada do que treiná-los.


Isso não significa também que você nunca poderá implantar uma estratégia de e-learning, mas talvez você tenha que começar de uma forma mais simples trabalhando a questão cultural e a inclusão digital paralelamente.

Implantar o primeiro treinamento não é uma tarefa muito fácil, mas esta será a sua chance de oferecer algo novo e surpreendente para a sua empresa. Esta é uma etapa que precisa ser desenhada com bastante cuidado, porque você precisa conquistar o seu público logo na primeira oportunidade.

Tente trabalhar um assunto que seja de comum interesse, invista mais tempo em um roteiro rico que possa chamar a atenção do aluno, busque formadores de opinião que possa apoiar o seu projeto, Esta é uma batalha que precisa ter aliados, e quanto mais, melhor.

Não tente apenas se importar com o seu público numa segunda chance, porque talvez esta segunda chance nem possa existir.

É mesmo e-learning a melhor solução?


Alguns questionamentos são fundamentais antes de começar a estruturar uma plataforma ou um curso on-line para oferecer para os colaboradores da sua organização.

Analise se a mídia para a instrução mais adequada é mesmo o e-learning – Faça alguns questionamentos: Meu público tem acesso online? Tem facilidade com navegação em internet? O objetivo do curso será melhor atingido com o curso on-line? Meu público tem alguma intimidade com computador? Qual o prazo e custo para desenvolvimento? A escolha da estratégia instrucional deve levar em conta as três variáveis abaixo: O Público-alvo / O Objetivo / O Conteúdo.

Não adianta oferecer uma estratégia de treinamento que utiliza recursos tecnológicos se o público-alvo tem pouca ou nenhuma intimidade com computadores.



Envolvimento dos Stakeholders

Mais do que planejar as estratégias educacionais, precisamos também estar atentos ao planejamento do próprio grupo de trabalho (stakeholders), muitos projetos de e-learning acabam mal sucedidos pela falta de comprometimento das pessoas indiretamente envolvidas ou devido à falta de visão do objetivo final do projeto ou envolvimento de pessoas-chave no momento de alguma decisão importante.

Uma Estratégia on-line deve ser tratada diferente da presencial

O treinamento a distância deve ser planejado para atender às necessidades de conteúdo do público-alvo e, principalmente, ser tratado diferentemente dos treinamentos presenciais. No treinamento a distância é necessário despertar um grande interesse do profissional que será o responsável pela condução do próprio aprendizado. Neste ambiente, ele pode escolher o fluxo de informações conforme seu interesse, estabelecer ritmo e velocidade personalizados para as apresentações, fazer paradas estratégicas, correlacionar informações, fazer anotações e avaliar o conhecimento apreendido até o momento. Daí a necessidade de um bom planejamento instrucional.

segunda-feira, 23 de março de 2009

e-Learning

Tem-se pensado maneiras inovadoras que resultem benefícios tanto para o profissional, quanto para a empresa que busca gerenciar de forma eficiente as suas competências, com maior acesso, menores custos e aplicações diretas ao ambiente de trabalho.
Nesse cenário de constante evolução e velocidade, desponta o e-learning.

Na era do Conhecimento

Na era do conhecimento e da informação, onde um dos principais objetivos das organizações está em adquirir e gerar competências diversas faz com que sejam alterados, radicalmente, os ambientes e metodologias de treinamento, principalmente com a revolução desencadeada pela internet, essas mudanças têm sido absorvidas por todos os segmentos, principalmente no setor educacional que ganha um principal destaque na área corporativa.

A formação educacional já ultrapassou o mundo acadêmico

A sociedade do conhecimento tem exigido das empresas mudanças aceleradas e o desenvolvimento de um diferencial competitivo no mercado baseado na informação e no conhecimento de seus profissionais. É através da consciência de que uma organização é o Capital Intelectual que ela possui que faz com que cada vez mais sejam realizados investimentos na área de educação com o objetivo de manter-se competitivo no mercado e até muitas vezes manter a sobrevivência da própria empresa. A formação educacional das pessoas já ultrapassou o mundo acadêmico, passando as organizações a construir cada vez mais estruturas ou verdadeiras universidades para formação do seu capital intelectual, mantendo e aprimorando o desenvolvimento dos profissionais na medida e velocidade necessária para seus negócios.