sábado, 22 de janeiro de 2011

Tecnologia de Informação e Comunicação na Educação



Albertin e Moura (1994) estudaram a utilização de tecnologias de informação e comunicação na educação com o objetivo de elaborar cenários alternativos para o futuro desse ambiente. Um dos resultados desse estudo foi a identificação dos fatores críticos ao Futuro das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.

Esses fatores críticos ao futuro são:

Sociedade: O tipo de sociedade atual e futura deve influenciar a Educação que deve ser dada os seus indivíduos e o papel das tecnologias de informação e comunicação nesta área. Os indivíduos devem ser preparados para ela e a Educação deve se utilizar dos recursos que ela oferece.

Condições Socioeconômicas da sociedade: Essa variável está mais relacionada com as organizações que atendem a população em geral, devido as condições das comunidades mais carentes que têm que optar por educação ou emprego, sofrem o efeito negativo de condições financeiras, não têm acesso fácil à educação e às tecnologias etc.

Recursos Financeiros: A utilização de tecnologias de informação e comunicação na educação necessita de investimentos de recursos financeiros consideráveis para o atingimento de sua qualidade. No setor de escolas privadas, este investimento está ligado a exigências de retorno financeiro.

Tecnologia Disponível: Esta variável está relacionada com as tecnologias disponíveis para serem utilizadas na Educação, tanto aquela considerada públicas como privada.

Prática Pedagógica: Cada vez mais, percebe-se a necessidade de uma mudança de paradigma na prática pedagógica, tendo como base os enfoques do behaviorismo de Skinner e o construtivismo de Piaget, ligados a educação básica.

Finalidade das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação: Atualmente, são identificadas e confirmadas várias e diferentes aplicações de tecnologias de informação e comunicação na educação. Ex.: Automação de sistemas de apoio administrativo em educação, educação para tecnologias para capacitação do individuo como trabalhador, capacitação do individuo para a sociedade do futuro etc.

Professor: Essa variável está relacionada com as condições atuais dos professores face a sua carreira, oportunidades, condições financeiras de atuação, perspectivas, reconhecimento pela sociedade etc. Além disso, e não menos importante, está a importância da formação adequada dos professores para a prática pedagógica.

Fonte: Alberto Luiz Albertin - Comércio Eletrônico

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Telefónica Latinoamérica Comunica 2.0 in plain

O e-learning já seria complexo o suficiente se tudo o que quiséssemos fosse criar e fornecer treinamento de alta qualidade na Web. A criação de uma estratégia de e-learning, uma com maior probabilidade de sucesso, requer que abordemos:

Novas Metodologias de e-learning;
Arquiteturas de Aprendizado;
Infra-estrutura;
Cultura de Aprendizado, Propriedade do Gerenciamento e Gerenciamento da Mudança;
Case Comercial Sólido;
Reinvenção da Área de Treinamento.

Juntos, esse fatores formam uma base estratégica para o e-learning.

Pense como uma empresa está abordando o e-learning, Seus esforços estão unificados ou são mais “cada um por si”?
Vocês estão discutindo mais sobre qual ferramenta tecnológica utilizar em vez de que conteúdo fornecer?
Os instrutores estão mais preocupados com seus empregos, acreditando que a Web eliminará todo o treinamento em sala de aula?
Vocês estão limitados por uma infra-estrutura inconsistente ou inexistente?
Você compra cursos on-line em pacotes, sem saber verdadeiramente o que está comprando?
Os funcionários sentem que têm de se desculpar, ou mesmo esconder, o horário de trabalho devotado a seu próprio aprendizado?

Esses são sintomas óbvios de uma estratégia ineficaz.

Muito que está faltando de uma estratégia de e-learning é geralmente o que está faltando também em uma estratégia de aprendizado geral.


Fonte: E-Learning - Marc J. Rosenberg

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Por que ter uma estratégia de e-learning?



Muitas iniciativas de utilizar a tecnologia para o aprendizado não tem sido apoiadas porque poucos enxergam além dos recursos tecnológicos. Muitas iniciativas subestimaram as complexidades das interações entre o e-learning e a organização, e a mudança de atitudes das pessoas sobre o que são os eventos de e-learning e o que de fato eles podem proporcionar. Com tantas partes interessadas e variáveis do negócio envolvido, uma metodologia mais estratégica é necessária para assegurar que o e-learning tenha a melhor chance possível de ser bem sucedida.


Uma verdadeira estratégia de e-learning certamente aborda questões de tecnologia e eficácia do aprendizado, mas também aborda questões de cultura, liderança, organização, talento e mudança. Finlamente, uma estratégia ajuda você a se concentrar e permitir que seus stakeholders saibam para onde você está indo. Se quiser saber se suas iniciativas de e-learning tem potencial para o sucesso, possuir uma estratégia para comparação é um bom início. E é claro, depois você tem de executar.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Cultura de Aprendizado



A falha do e-learning em obter a adesão da organização geralmente está relacionado à qualidade das próprias iniciativas educacionais. Mesmo considerando os melhores programas, geralmente criam um impacto de adesão baixa ou pouco duradoura.

O que vemos com frequência é a "reinvenção da roda", ou seja, empresas que reestruturam o e-learning e tentam, novamente, derrubar as paredes tradicionais do treinamento presencial, criando soluções de e-learning , de certa forma novas e melhores, em vez de atacar o verdadeiro vilão: A CULTURA.

Muitas organizações investem em novas tecnologias para descobrir que a cultura existente não irá suportá-las. Para que o e-learning seja bem-sucedido, a cultura deve ir além do apoio da "boca pra fora", reconhecendo o aprendizado como parte valiosa daquilo que as pessoas fazem, uma atividade produtiva e não uma perda de tempo.

A criação de uma cultura de aprendizado é uma tarefa difícil. Você precisa superar a percepção de que aprendizado e trabalho são diferentes.

fonte: E-learning - Marc J. Rosenberg