quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Simplicidade no começo pode ajudar


SEJA SIMPLES… “Ninguém aprende andar correndo, sempre precisamos dar o primeiro passo”.

Muitas empresas se preocupam muito em escolher a plataforma ideal, mas esquecem que plataforma sem conteúdo não vai servir pra nada, às vezes é melhor começar mais simples tendo apenas um link de um curso do que oferecer uma plataforma bastante sofisticada sem conteúdo, principalmente se o seu público ainda não tem familiaridade com plataformas de treinamento ou, menos ainda, cultura de ensino a distância, o que logo de início pode assustar o usuário, principalmente aqueles que possuem mais dificuldade com tecnologia.

Nada impede de você começar com uma solução simples e aos poucos a plataforma ganhar e conquistar espaço, será até mais atrativo para o usuário que irá acompanhar a evolução da ferramenta.

Focus Group ou Teste de Usabilidade?

 OU

Começa que Focus Group não é o mesmo que Teste de Usabilidade!

Focus Group: pequeno grupo de pessoas que reagem a idéias e projetos que são mostrados a elas, e muito do seu valor vem da reação dos participantes às opiniões dos outros membros do grupo. Geralmente são bons para obter rapidamente uma amostra da opinião dos usuários e seus sentimentos sobre as coisas.

Testes de Usabilidade: Mostra-se algo a um usuário de cada vez e ele é solicitado a descobrir o que isto é ou tentar usá-lo para executar uma determinada tarefa.

O Focus Group pode ser ótimo para determinar o que seu público gosta, se a sua idéia por trás de uma ferramenta faz sentido ou é atrativa, entretanto, eles não são bons para descobrir se a sua ferramenta funciona e como melhorá-lo para o usuário.

Infelizmente os testes de Usabilidade são muito poucos, muito tarde e por todos os motivos errados.

Embora os testes de usabilidade às vezes liquidem algumas discussões, o que ele acaba revelando é que as coisas sobre as quais estavam brigando não são tão importantes. "As pessoas muitas vezes testam para decidir que cor de cortina é melhor apenas para descobrir que esqueceram de colocar as janelas na sala."
Por exemplo, elas poderiam descobrir que não faz muita diferença se você escolher a barra de navegação horizontal ou menus verticais se ninguém entender a proposição de valor do seu site.

Referência: Steve Krug - Não me Faça Pensar

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O principal desafio da educação corporativa on-line é a forma de gestão!


O principal desafio não está somente no entendimento do projeto alinhado com a estratégia da organização e na implementação para o seu público, mas também na forma de gestão que será empregada em todas as etapas do processo, principalmente após a sua implementação.
O projeto de e-learning precisa estar alinhado com os objetivos dos negócios da empresa, exigindo mais do que a simples presença do curso na Intranet corporativa e Catálogo de Treinamento, você precisa e deve estar atento com:

a) A compreensão das reais necessidades de cada individuo;
b) As competências que cada um tem necessidade de desenvolver ou aprimorar;
c) O modelo pessoal de aprendizagem;
d) Os fatores de motivação individual dentro da organização;
e) A customização do projeto.


O gestor tem um papel fundamental na condução das principais metodologia e estratégias empregadas no processo educacional, ele será o elo condutor, o formador de opinião, o apoiador das soluções e, principalmente, o avaliar de todo esse processo.

domingo, 26 de junho de 2011

Prêmio e-Learning Brasil 2011/2012




O Santander foi um dos ganhadores do Prêmio e-/learning Brasil 2011/2012.



Foi uma honra participar desta edição e saber que o nosso trabalho foi reconhecido. Valeu!!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Questionamentos a serem feitos sobre uma infra-estrutura de ferramentas de e-learning



Ao avaliar se sua infra-estrutura está pronta para suportar e e-learning, segue algumas perguntas fundamentais a serem feitas:

1- Qual é o nível de acesso à Web em toda a empresa? Possuem acesso fora da organização? As conexões são de alta ou baixa velocidade?

2- Qual a relação entre as áreas de treinamento e de TI? Um relacionamento bom e benéfico é essencial par o andamento do projeto.

3- Quão colaborativas e coordenadas em torno do e-learning estão às organizações de treinamento da empresa? Organizações que trabalham objetivos contrários a seus próprios interesses são prejudicial para uma estratégia de e-learning sustentável.

4- Há uma estratégia abrangente de portal de e-learning? Quão bem estruturado estão os portais e quão fácil é para os funcionários encontrá-los e utilizá-los? Se ao houver nenhum portal de e-learning, quais são os planos para implantá-los?

5- A empresa tem um sistema-chave de gerenciamento do aprendizado? Vários itens de gerenciamento do aprendizado podem provocara caos e confusão em todas as iniciativas de e-learning da empresa.

6- Existe uma pauta de TI que considera o projeto de e-learning como prioridade ou toda alteração tecnológica precisa ser submetida a um comitê que concorre com outros projetos?

Estes são alguns questionamentos que devem ser levados em consideração quando se está pensando na infra-estrutura e ferramentas para implantação de e-learning. Muitos projetos tendem a demorar o tempo maior do que o previsto ou ter um aumento de orçamento devido a questionamos que não foram feitos no início do projeto.


Fone: Marc J. Rosenberg - Makron Books

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Novo Papel do Treinamento em Sala de Aula



Embora o e-learning tenha muito com que contribuir, ele não significa o final do aprendizado em sala de aula, este desempenhará papel exclusivo dentro de uma arquitetura de aprendizado, que será diferente do que desempenhava no passado. Interações dos grupos, soluções de problemas, trabalhos em equipe, entre outros, são atributos vitais de um sistema de aprendizado global que, em muitos casos, ainda é adequado para experiências em sala de aula.

Com o e-learning tornando-se parte significante do nosso processo de aprendizagem, haverá diversas mudanças nas estratégias educacionais baseado em instrução presencial.

À medida que as estratégias de o e-learning forem implantadas, as organizações encontrarão novos usos para o aprendizado presencial. A tendência, é que os treinamentos em sala de aula venham a diminuir, mas a importância das experiências que permanecem, com certeza crescerá e se tornarão combinações criativas que irão compor uma arquitetura de aprendizado bem-sucedida, cada um contribuindo com seu valor exclusivo.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Tecnologia de Informação e Comunicação na Educação



Albertin e Moura (1994) estudaram a utilização de tecnologias de informação e comunicação na educação com o objetivo de elaborar cenários alternativos para o futuro desse ambiente. Um dos resultados desse estudo foi a identificação dos fatores críticos ao Futuro das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.

Esses fatores críticos ao futuro são:

Sociedade: O tipo de sociedade atual e futura deve influenciar a Educação que deve ser dada os seus indivíduos e o papel das tecnologias de informação e comunicação nesta área. Os indivíduos devem ser preparados para ela e a Educação deve se utilizar dos recursos que ela oferece.

Condições Socioeconômicas da sociedade: Essa variável está mais relacionada com as organizações que atendem a população em geral, devido as condições das comunidades mais carentes que têm que optar por educação ou emprego, sofrem o efeito negativo de condições financeiras, não têm acesso fácil à educação e às tecnologias etc.

Recursos Financeiros: A utilização de tecnologias de informação e comunicação na educação necessita de investimentos de recursos financeiros consideráveis para o atingimento de sua qualidade. No setor de escolas privadas, este investimento está ligado a exigências de retorno financeiro.

Tecnologia Disponível: Esta variável está relacionada com as tecnologias disponíveis para serem utilizadas na Educação, tanto aquela considerada públicas como privada.

Prática Pedagógica: Cada vez mais, percebe-se a necessidade de uma mudança de paradigma na prática pedagógica, tendo como base os enfoques do behaviorismo de Skinner e o construtivismo de Piaget, ligados a educação básica.

Finalidade das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação: Atualmente, são identificadas e confirmadas várias e diferentes aplicações de tecnologias de informação e comunicação na educação. Ex.: Automação de sistemas de apoio administrativo em educação, educação para tecnologias para capacitação do individuo como trabalhador, capacitação do individuo para a sociedade do futuro etc.

Professor: Essa variável está relacionada com as condições atuais dos professores face a sua carreira, oportunidades, condições financeiras de atuação, perspectivas, reconhecimento pela sociedade etc. Além disso, e não menos importante, está a importância da formação adequada dos professores para a prática pedagógica.

Fonte: Alberto Luiz Albertin - Comércio Eletrônico

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Telefónica Latinoamérica Comunica 2.0 in plain

O e-learning já seria complexo o suficiente se tudo o que quiséssemos fosse criar e fornecer treinamento de alta qualidade na Web. A criação de uma estratégia de e-learning, uma com maior probabilidade de sucesso, requer que abordemos:

Novas Metodologias de e-learning;
Arquiteturas de Aprendizado;
Infra-estrutura;
Cultura de Aprendizado, Propriedade do Gerenciamento e Gerenciamento da Mudança;
Case Comercial Sólido;
Reinvenção da Área de Treinamento.

Juntos, esse fatores formam uma base estratégica para o e-learning.

Pense como uma empresa está abordando o e-learning, Seus esforços estão unificados ou são mais “cada um por si”?
Vocês estão discutindo mais sobre qual ferramenta tecnológica utilizar em vez de que conteúdo fornecer?
Os instrutores estão mais preocupados com seus empregos, acreditando que a Web eliminará todo o treinamento em sala de aula?
Vocês estão limitados por uma infra-estrutura inconsistente ou inexistente?
Você compra cursos on-line em pacotes, sem saber verdadeiramente o que está comprando?
Os funcionários sentem que têm de se desculpar, ou mesmo esconder, o horário de trabalho devotado a seu próprio aprendizado?

Esses são sintomas óbvios de uma estratégia ineficaz.

Muito que está faltando de uma estratégia de e-learning é geralmente o que está faltando também em uma estratégia de aprendizado geral.


Fonte: E-Learning - Marc J. Rosenberg

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Por que ter uma estratégia de e-learning?



Muitas iniciativas de utilizar a tecnologia para o aprendizado não tem sido apoiadas porque poucos enxergam além dos recursos tecnológicos. Muitas iniciativas subestimaram as complexidades das interações entre o e-learning e a organização, e a mudança de atitudes das pessoas sobre o que são os eventos de e-learning e o que de fato eles podem proporcionar. Com tantas partes interessadas e variáveis do negócio envolvido, uma metodologia mais estratégica é necessária para assegurar que o e-learning tenha a melhor chance possível de ser bem sucedida.


Uma verdadeira estratégia de e-learning certamente aborda questões de tecnologia e eficácia do aprendizado, mas também aborda questões de cultura, liderança, organização, talento e mudança. Finlamente, uma estratégia ajuda você a se concentrar e permitir que seus stakeholders saibam para onde você está indo. Se quiser saber se suas iniciativas de e-learning tem potencial para o sucesso, possuir uma estratégia para comparação é um bom início. E é claro, depois você tem de executar.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Cultura de Aprendizado



A falha do e-learning em obter a adesão da organização geralmente está relacionado à qualidade das próprias iniciativas educacionais. Mesmo considerando os melhores programas, geralmente criam um impacto de adesão baixa ou pouco duradoura.

O que vemos com frequência é a "reinvenção da roda", ou seja, empresas que reestruturam o e-learning e tentam, novamente, derrubar as paredes tradicionais do treinamento presencial, criando soluções de e-learning , de certa forma novas e melhores, em vez de atacar o verdadeiro vilão: A CULTURA.

Muitas organizações investem em novas tecnologias para descobrir que a cultura existente não irá suportá-las. Para que o e-learning seja bem-sucedido, a cultura deve ir além do apoio da "boca pra fora", reconhecendo o aprendizado como parte valiosa daquilo que as pessoas fazem, uma atividade produtiva e não uma perda de tempo.

A criação de uma cultura de aprendizado é uma tarefa difícil. Você precisa superar a percepção de que aprendizado e trabalho são diferentes.

fonte: E-learning - Marc J. Rosenberg